Turbine sua saúde 

06/07/2017

 Matéria jornalística publicada na revista ETHOS, ano 02, edição nº 10.

Não é novidade que com a vida cada vez mais agitada, muitos de nós recorremos a alimentos rápidos e pouco saudáveis, ficando assim mais suscetíveis a doenças, ao envelhecimento precoce e a diminuição na qualidade de vida.

Uma alimentação equilibrada exige alimentos variados incluindo frutas, verduras, legumes; muita fibra; pouco consumo de gorduras, frituras e doces; preferência por carnes magras e fracionar as refeições diárias. 

Tudo isso para que o nosso organismo absorva a quantidade ideal de nutrientes. Isso é fácil? E quando o corpo, mesmo com uma alimentação saudável, não absorve os nutrientes necessários para seu bom funcionamento? É aí que entra a suplementação alimentar, indicada por médicos e nutricionistas como forma de equilibrar a dieta, suprindo o que o corpo carece e melhorando o funcionamento do organismo. Através dela repomos o que não está sendo absorvido ou o que está sendo gasto em demasia, no caso de pessoas que exercem funções braçais ou que praticam exercícios físicos. Logo, o suplemento alimentar é toda e qualquer substância que complementa a ação dos alimentos naturais.

A necessidade de carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais é diferente para cada pessoa. Existem tabelas com recomendações nutricionais capazes de suprir a necessidade diária da maioria dos indivíduos, entretanto, para seguir essas tabelas é necessária uma dieta balanceada, variada e adequada para cada corpo, o que parece impraticável nos dias atuais.

Para aqueles que praticam uma atividade física regular - como musculação e corrida - ou mesmo para atletas profissionais, a inserção de suplementos tem como objetivo, além de complementar a dieta, auxiliar na reposição de vitaminas e sais minerais perdidos durante os treinos, contribuindo para um melhor resultado. Em alguns casos a falta de complemento pode provocar queda de rendimento, deficiência de nutrientes, cansaço excessivo, entre outros problemas.


Nada a mais, nada a menos

Segundo o Conselho Federal de Nutrição, os suplementos são indicados para pessoas que necessitam de mais calorias, proteínas, vitaminas e sais minerais, além do que são ingeridos nas refeições diárias. Para atletas, por exemplo, o uso é mais comum, pois passam a maior parte do dia treinando e as refeições "comuns" não oferecem todos os nutrientes necessários. Mas, para melhorar a performance nos treinos e a busca por resultados mais rápidos, cada vez mais é utilizada, de forma indiscriminada, a suplementação.

Vitaminas e minerais; proteínas e aminoácidos; carboidratos e fibras; lipídeos e ácidos graxos; repositores hidroeletrolíticos e energéticos. Todo esse "arsenal" está à venda nos formatos de tabletes, drágeas, cápsulas, líquidos, pastilhas, pó ou barras. Com tantas opções, restam muitas dúvidas: o quê, como e quanto devo ingerir?

José Eduardo Volpato, Proprietário da Speed Form, em Barra Bonita, ressalta que a utilização dos suplementos deve ser criteriosa, onde o especialista deve analisar o hábito alimentar do indivíduo, calcular o consumo e gasto diário. Dessa forma, verifica as deficiências e inclui os suplementos de acordo com a necessidade. "Não podemos esquecer de considerar possíveis alergias ou rejeições a determinados produtos e alimentos", afirma Eduardo.

Se a ingestão dos nutrientes estiver acima do necessário, a suplementação pode ser prejudicial à saúde. O consumo elevado de sódio, por exemplo, pode elevar o risco de desenvolver hipertensão. O uso excessivo de cálcio pode ocasionar cálculo renal e o excesso de carboidratos pode ser o propulsor do ganho de peso.


Nutrição na maturidade

A cada ano o brasileiro vive mais. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a expectativa de vida no Brasil cresceu três anos e sete meses, em uma década. Essa observação, além de refletir o aumento da sobrevida do brasileiro, também revela o desafio dos profissionais de saúde que precisam lidar com essa complexa população geriátrica. Seguindo essa tendência, os suplementos alimentares surgem como alternativa para aumentar a qualidade de vida dos idosos.

"Os suplementos mais comuns usados pelo público da terceira idade são: omega3; cálcio; colágeno; óleo de sucupira; barras de cereais e de proteínas; vitamina E; whey protein; vitaminas do complexo B e os multivitamínicos em geral", afirma Kleber Augusto Gomes (Belela), proprietário da Home Fitness, em Igaraçu do Tietê, mas que trabalha no segmento de suplementação alimentar há 18 anos. Kleber atenta que o uso desses suplementos é relevante não apenas aos idosos, pois o organismo, após os 30 anos de idade, perde força, perde massa magra e ganha peso com mais facilidade.

Belela também destaca: suplemento não é remédio. "O remédio é empregado para tratar problemas já existentes, enquanto o suplemento, em sua maioria, é indicado para prevenir doenças e manter o corpo saudável, dificultando o surgimento de enfermidades". Mas, embora os vastos benefícios da suplementação alimentar são indispensável o acompanhamento de um endocrinologista e/ou nutricionista. A dosagem certa, para cada indivíduo, é o que proporcionará os bons resultados.

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